sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Eleições OA


26 de Novembro, 6ª feira.

Dedico esta entrada às eleições que terão hoje lugar na Ordem dos Advogados para a eleição do Bastonário, do Conselho Geral, do Conselho Superior, dos Conselhos Distritais e dos Conselhos de Deontologia da Ordem dos Advogados.

Aliás, dedico esta entrada não à eleição, mas antes, à prática livre, condigna e justa da advocacia em Portugal. Dedico esta primeira entrada ao Decálogo do Dr. António Arnaut, mandamentos que me guiam, advogado estagiário, mais do que na prática da advocacia, na vida.
Dedico esta entrada à minha toga, que apesar de não ser ainda "minha", envergo-a com orgulho e honra, nesta demanda de a transformar em estrela guia do meu futuro profissional e pessoal.

“A toga não é um privilégio, é uma responsabilidade, porque te impõe o rigoroso cumprimento dos deveres deontológicos”.

Não espero, com este texto, tocar o coração dos eleitores e conduzi-los seja a que lista for. Espero apenas sensibilizá-los para o facto de o voto ser, mais do que um direito, um Dever. Não se deixem seduzir por falsas patranhas, por populismos baratos, que em nada beneficiam a Advocacia e os Advogados. Não permitam que a escolha do nosso representante nacional seja feita por campanhas pouco sérias, por artimanhas equívocantes ou pela utilização de qualquer outro subterfúgio falso e vil.

Votem em consciência, certos de que o voto beneficiará os Advogados e não O advogado.

Infelizmente, não posso votar. Como referi há pouco, sou Estagiário. Mas, indubitavelmente, quando essa hipótese me pertencer, não será uma hipótese: será uma certeza. Votarei sempre. E votarei numa opção de futuro. Numa opção que se apresente como viável para, efectivamente, devolver o prestígio aos Advogados Portugueses.

Votem. Mas conscientes de que o voto servirá a todos.