terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Mudança de planos

Amigos,

Decidi há coisa de 10 minutos alterar o formato do meu blog. Lembrei-me que não escrevia aqui há uns tempos. Entretanto, "abri" o blog e verifico e o meu último texto é de Fevereiro... Enfim, uma vergonha. Ou será?

Se bem me lembro, iniciei este blog para poder relatar, perplexo, um jantar que tive com a minha actual mulher (mas namorada ainda). Nesse jantar, decidi criar esta página para gozar à vontade com a situação que naquele dia vivenciámos... E foi o que fiz. (não vos vou dizer que situação foi; caso queiram, podem navegar pela barra de entrada (situada imediatamente à direita deste texto), e não terão muito trabalho ao fazê-lo (é uma vergonha a quantidade que escrevi neste blog...), e o primeiro texto relatará o referido jantar.

De todo o modo, e correndo o risco de me repetir (não sei se já disse que é vergonhosa a quantidade de textos que aqui escrevi), é de facto pena não conseguir alimentar este blog tal como pretendia. Ou será? Com tanta gente que escreve (não escritores) por essa internet afora, poderia cometer o erro de repetir questões e de metralhar barricadas já fustigadas pela guerra.

Assim, optei por transformar o formato deste meu blog. Começarei a publicar fotos tiradas por mim e paralelamente escreverei algo sobre a foto. Talvez desta maneira me seja possível alimentar alimentar, por um lado, este blog, e por outro, esta minha recentemente adquirida paixão pela fotografia.

Um grande bem-haja (não sei se é assim que se escreve com a entrada em vigor do novo acordo ortográfico, mas como não quero saber do novo acordo ortográfico, não me preocupo) e espero continuar a satisfazer o gosto e a curiosidade de todos os meus leitores, de cada um dos 2...

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Infelizmente não tenho tempo ou talvez engenho para usar este meu blog quotidianamente. Infelizmente, ou não... Na verdade, tenho o tempo bastante ocupado (o que me deixa feliz). Durante o dia trabalho como qualquer outra pessoa, e logo que termina a minha jornada laboral começa a minha vida. Começa a minha vida porque é nessa altura que começo a fazer o que gosto efectivamente de fazer. Vou para casa a pé com a minha alma gémea; chego a casa agarro no saxofone e no carro e sigo viagem até à escola de música onde os meus sonhos de criança se tornam realidade; após, volto para casa e encontro braços abertos e um sorriso pronto a envolver-me num momento de pura alegria. Depois do jantar, trabalho nas áreas que me dão prazer trabalhar enquanto ouço o meu momento de paz, o meu Thelonious Monk, o meu Chet Baker e tantos outros que me fazem amar a música como se faz com uma pessoa.
Lembro-me de um colega e amigo me ter dito que, o Direito não dá assim tanto prazer às pessoas. Se desse, chegaríamos a casa e agarríamos um livro de Direito. A verdade é que isso não acontece. A verdade é que nos agarramos a outras coisas completamente distintas do Direito, ou de qualquer área da nossa actividade. No meu caso é o saxofone e o jazz. No meu caso, sem prejuízo do prazer que o saxofone me traz, é estudar outras áreas do Direito. No meu caso, é estar deitado ao lado da mulher que amo, depois de ter tocado as minhas músicas, a elaborar acções, contratos, registos ou qualquer outra forma de Direito que eu aprecie. No meu caso, a minha vida começa na minha família, nos meus amigos, e prolonga-se por outras formas de vida que me fazem sorrir e enfrentar quaisquer situações adversas que se possam interpôr no meu percurso.

Estou neste momento sozinho em casa, escrevendo estas palavras, enquanto ouço uma gravação de 1966 do Thelonious Monk, e aprecio o meu copo de vinho à media luz, e penso em vocês, meus amigos, meus companheiros.

Agradeço-vos mais este bocadinho de inspiração que me deram, e espero que as pequenas coisas da vida vos tragam tanta alegria e felicidade como as minhas me trazem.